Um médico de família e comunidade não tem uma especialidade, ele trata e faz acompanhamento com seus pacientes durante a vida, independente de idade, gênero ou doença. Por fazer um acompanhamento ao longo da vida, ele resolve 85% dos casos e quando há necessidade de um especialista, continua o acompanhamento fazendo assim uma coordenação do cuidado.
A medicina familiar é uma das especialidades mais antigas que agora voltou a ser reconhecida e utilizada em vários hospitais. Desde os seus primórdios a medicina reconhece o poder da boa alimentação, por isso grande parte dos médicos fazem visitas domiciliares além de atenderem em hospitais e clínicas.
No momento temos cerca de 4 mil especialistas em medicina familiar registrados pela Associação Brasileira de medicina. Eles estão presentes em áreas rurais, favelas, indígenas, quilombolas e ribeirinhas. Atualmente muitos médicos familiares têm se destacado no campo da gestão e nos processos regulatórios.
Apesar de não ser muito conhecida no Brasil, em outros países a medicina familiar e de comunidade é bem estabelecida no restante do mundo, principalmente na Europa, com destaque na Inglaterra e França. O médico é responsável por gerenciar o cuidado e o acesso a exames complementares, toda a rede de assistência e demais especialidades.
De acordo com o Ministério da saúde a atenção primária e acompanhada pode resolver uma grande parte da saúde da população. Um médico de família é totalmente comprometido com os seus pacientes e se interessa pela sua doença tentando entender todo o contexto.