OMS inclui enxaqueca no rol de doenças mais incapacitantes

Quem nunca sentiu enxaqueca pode até pensar que ela é apenas uma dor de cabeça mais intensa, mas infelizmente não é o caso. De acordo com estudos da Sociedade Internacional de Cefaleia e da Sociedade Brasileira de Cefaleia, há mais de 150 tipos de dor de cabeça já identificados, e entre eles está a enxaqueca. Mas como saber a diferença?

A temida enxaqueca vai além de um simples desconforto e pode interferir gravemente na qualidade de vida de quem convive com o problema. A Academia Americana de Neurologia afirma que basta confirmar alguns sintomas (dor só de um lado da cabeça que dura entre 4 e 72 horas, náusea, vômito, tontura, sensibilidade à luz e ruídos) para identificar se é ou não uma enxaqueca, e aí sim iniciar o tratamento mais indicado.

A neurologista Thaís Martins explica que “Trata-se de uma alteração dos neurônios que se propaga, se espalha pelo córtex e leva a alterações na vasculatura, que acarretam a hipersensibilidade do cérebro e, enfim, a dor”. A doutora, que é membro titular da Sociedade Brasileira de Neurologia, explica ainda que quem sofre com a doença tem um impacto social e emocional inevitável, já que o paciente não consegue focar nos estudos e nos trabalhos, além de ter áreas da memória afetadas.

Por esses motivos, a doença é considerada um dos problemas mais graves do mundo, sendo incluída pela Organização Mundial da Saúde no rol de doenças mais incapacitantes.

Seis maneiras de evitar remédio

Quando a crise ainda não está intensa, nem há um quadro crônico, é possível amenizá-lo com as dicas abaixo:

1. Busque identificar o que desencadeia a enxaqueca. Dessa forma será possível trabalhar para evitar esses fatores. Dentre eles, os mais comuns são estresse, jejum, má qualidade do sono e fatores genéticos ou hormonais.

2. Faça uma pausa e tente desestressar. Muitas vezes tirar um tempo para si mesmo pode ajudar muito!

3. Não fuja das atividades físicas! A prática contribui para a vascularização do crânio e pode ajudar muito a controlar os episódios de dor.

4. Durma bem. Deitar no escuro pode reduzir o estresse e ajudar na diminuição da dor. Por isso, deite-se nem que for para apenas relaxar.

5. Confie nas compressas, nesse caso, nas de gelo.

6.  Não deixe de procurar um médico. Quando as dores são muito intensas, é importante tomar a medicação adequada para evitar episódios mais graves.

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